Mato Grosso do Sul
Mato Grosso do Sul é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está localizado na região Centro-Oeste e sua capital é a cidade de Campo Grande. O estado constituía a parte meridional do estado do Mato Grosso, do qual foi desmembrado por lei complementar no ano de 1977.
O estado de Mato Grosso do Sul está localizado no sul da região Centro-Oeste do Brasil e tem como limites Goiás ao nordeste, Minas Gerais ao leste, Mato Grosso ao norte, Paraná ao sul, São Paulo ao sudeste, Paraguai ao oeste e sul e a Bolívia ao noroeste.
Ocupa uma superfície de 358.159 km², e é ligeiramente maior que a Alemanha.O estado de Mato Grosso do Sul está localizado no sul da região Centro-Oeste do Brasil e tem como limites Goiás ao nordeste, Minas Gerais ao leste, Mato Grosso ao norte, Paraná ao sul, São Paulo ao sudeste, Paraguai ao oeste e sul e a Bolívia ao noroeste.
Na maior parte do território do estado predomina o clima do tipo tropical, com chuvas de verão e inverno seco, caracterizado por médias termométricas que variam entre 26ºC na baixada do Paraguai e 23ºC no planalto. A pluviosidade é de aproximadamente 1.500mm anuais. No extremo meridional ocorre o clima tropical de altitude, em virtude de uma latitude um pouco mais elevada e do relevo de planalto. A média térmica é pouco superior a 20ºC, com queda abaixo de 18ºC no mês mais frio do ano. Observa-se o mesmo regime de chuvas de verão e inverno seco, e a pluviosidade anual é, também, de 1.500mm.
Hidrografia
O território estadual é drenado pelos sistemas dos rios Paraná, sendo seus principais afluentes os rios Sucuriú, Verde, Pardo e Ivinhema, a leste, e Paraguai, cujos principais afluentes são os rios Aquidauana e Miranda, a oeste. Pelo Rio Paraguai escoam as águas da planície do Pantanal e terrenos periféricos. Na baixada, produzem-se anualmente inundações de longa duração. A linha da divisa com o estado de Mato Grosso segue limites naturais formados por vários rios.
Vegetação
Os cerrados recobrem a maior parte do estado. Na planície aluvial do Pantanal surge o chamado Complexo do Pantanal, revestimento vegetal em que se combinam cerrados e campos, com predominância da vegetação de campos. Os campos, que constituem cinco por cento da vegetação do estado, ocupam ainda uma pequena área na região de Campo Grande. Já na extrema costa leste sul-matogrossense, há resquícios de Mata Atlântica às margens do rio Paraná.
Área inundada na planície do Pantanal sul-mato-grossense
Economia
Campo Grande é a principal cidade do estado, sua população corresponde a 31,77% do total estadual, sua a arrecadação de ICMS é de 59,83%.
A população economicamente ativa do município é estimada em aproximadamente 333.597 pessoas (189.202 homens e 144.396 mulheres).
A maior parte da mão-de-obra ativa do município é absorvida pelo setor terciário (comércio e serviços). Apesar disso, a junção dos setores primário e secundário, especialmente na agroindústria, desempenha papel importante na economia local. A pecuária bovina abastece os frigoríficos locais, que exportam carne para outros estados do Brasil. Além do ramo de indústria de alimentos, há outros setores bastante ativos, como o processamento de minerais não metálicos e a construção civil. As principais culturas agrícolas são soja, arroz e mandioca. Segundo o IBGE, Campo Grande apresenta mais de 11.000 estabelecimentos comerciais e mais de 1.300 indústrias de transformação.
Todas as demais cidades que compõem o estado do Mato Grosso do Sul são de extrema importância e também definidoras da cultura e costumes locais, o que auxilia a definição de aceitação de produtos e serviços.
No interior, destacam-se os três municípios com maior participação na composição do PIB estadual em 2004 são: Dourados (pólo agropecuário e agroindustrial), Corumbá (pólo de pecuária de cria e recria, industrial mineral e turismo), e Três Lagoas com um PIB de R$ 991 milhões.
Setor primário
A maior produção agropecuária concentra-se na região de Dourados. Desenvolve-se uma agricultura diversificada, com culturas de soja, arroz, café, trigo, milho, feijão, mandioca, algodão, amendoim e cana-de-açúcar. Nos campos limpos, pratica-se a pecuária de corte, com numeroso rebanho bovino, e os suínos assumem importância nas áreas agrícolas. No pantanal, a oeste, estão as melhores pastagens do estado.
Setor secundário
A maior parte da energia consumida no estado é produzida pela hidrelétrica de Jupiá, instalada no rio Paraná, no estado de São Paulo. As indústrias do Mato Grosso do Sul são responsáveis por vinte por cento desse consumo.
O estado conta com importantes jazidas de ferro, manganês, calcário, mármore e estanho. Uma das maiores jazidas mundiais de ferro é a do monte Urucum, situado no município de Corumbá. De modo geral, o solo tem boas propriedades físicas, mas propriedades químicas fracas, o que exige a correção de cerca de quarenta por cento da área total com o emprego de calcário.
A principal atividade industrial do Mato Grosso do Sul é a produção de gêneros alimentícios, seguida da transformação de minerais não-metálicos e da indústria de madeira. Os beneficiamentos de carne bovina e de arroz têm seu centro na capital. Até antes do desmembramento, toda a carne produzida no Mato Grosso era beneficiada no atual Mato Grosso do Sul. Corumbá é o maior núcleo industrial do Centro-Oeste, com indústrias de cimento, fiação, curtume, beneficiamento de cereais e uma siderúrgica que trata o minério de Urucum.
Setor terciário
O turismo ecológico também representa uma importante fonte de receita para o estado. A região do pantanal mato-grossense atrai visitantes do resto do país e do mundo, interessados em conhecer a beleza natural na região.
Transporte e acesso
O estado é servido por uma única linha ferroviária, que corta o Mato Grosso do Sul, da divisa com São Paulo, em Três Lagoas , até Santa Cruz, na Bolívia. A mesma linha serve as cidades de Campo Grande, Aquidauana e Corumbá, com um ramal em direção a Ponta Porã.
O principal eixo rodoviário é o que liga Campo Grande a Porto Quinze de Novembro, no rio Paraná, e a Ourinhos SP. O sistema viário contribui em boa medida para o escoamento da produção agropecuária. A navegação fluvial, que já teve importância decisiva, vem perdendo a preeminência. O principal porto é o de Corumbá, ao qual seguem-se os de Ladário, Porto Esperança e Porto Murtinho, todos no rio Paraguai.
População
A população de Mato Grosso do Sul tem crescido a altos níveis desde a década de 1870, quando o estado passou a ser efetivamente povoado. Entre a década de 1940 e o ano de 2006, a população aumentou quase dez vezes, ao passo em que a população do Brasil, no mesmo período, aumentou pouco mais que quatro vezes. Isso, no entanto, não se dá devido a uma alta taxa de natalidade no estado, mas à grande quantidade de migrantes de outros estados ou imigrantes em Mato Grosso do Sul. Segundo o IBGE, no ano de 2005, 30,2% da população residente no estado não era natural daquela unidade da federação, ao passo em que a taxa de fecundidade no estado no ano 2000 era a décima menor do Brasil, com 2,4 filhos por mulher.
As migrações de contingentes oriundos dos estados do Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo e imigrações de países como Alemanha, Espanha, Itália, Japão, Paraguai, Portugal, Síria e Líbano foram fundamentais para o povoamento de Mato Grosso do Sul e marcaram a fisionomia da região. O estado é, ainda, o segundo do Brasil em número de habitantes ameríndios, de várias etnias.
O grande número de descendentes de ameríndios e de imigrantes paraguaios, que em sua maioria têm como ancestrais os índios guaranis, são dois fatores que contribuem para a alta porcentagem dos chamados "pardos" na população do estado de Mato Grosso do Sul. Já a ascendência afro-brasileira desse grupo étnico não é tão numerosa quanto a indígena.
Apesar disso, o sul matogrossense serviu de refúgio para vários negros fugidos durante o período da escravidão e referências a esta região estão presentes em canções folclóricas, como as utilizadas em práticas de capoeira. A canção Paranauê (Paranauê, Paranauê, Paraná...), por exemplo, alude à liberdade que os escravos encontrariam para além do Rio Paraná, no atual território de Mato Grosso do Sul, onde não seriam caçados por feitores ou bandeirantes. Há, no entanto, uma interpretação desta canção como fazendo referência ao estado do Paraná, o que é uma leitura errônea uma vez que o estado do Paraná somente foi criado em 1853, sendo a canção muito mais antiga – a capoeira em si data de antes de 1770. Portanto, o Paraná da letra é o Rio Paraná, e não o estado, que recebeu seu nome devido ao rio. Outra prova disso é o fato de que o estado de Mato Grosso do Sul também possui uma das maiores quantidades de comunidades quilombolas no Brasil.
Esta era a área mais povoada do antigo estado do Mato Grosso, com uma densidade demográfica bastante alta no planalto da bacia do rio Paraná, onde ocorrem solos de terra roxa com topografia regular. Ao ser constituído, no final da década de 1970, Mato Grosso do Sul contava com uma densidade média de 3,9 habitantes por quilômetro quadrado - alguns municípios chegavam a ter mais de cinqüenta habitantes por quilômetro quadrado-, em contraste com o norte, atual Mato Grosso, de menor densidade.
Antes do desmembramento, Campo Grande já era considerada uma das maiores cidades do estado de Mato Grosso. A capital sul-matogrossense possuía em 2006, 765.247 habitantes.
Quadro Populacional atual
Símbolos de Mato grosso do Sul
(Hino)
Hino do estado de Mato Grosso do Sul
Letra por Jorge Antonio Siufi e Otávio Gonçalves Gomes
Melodia por Radamés Gnattali
Letra por Jorge Antonio Siufi e Otávio Gonçalves Gomes
Melodia por Radamés Gnattali
Os celeiros de farturas
Sob um céu de puro azul
Reforjaram em Mato Grosso do Sul
Uma gente audaz
Tuas matas e teus campos
O esplendor do Pantanal
E teus rios são tão ricos
Que não há igual
Estribilho:
A pujança e a grandeza
De fertilidades mil
São o orgulho e a certeza
Do futuro do Brasil
Moldurados pelas serras
Campos grandes: Vacaria
Rememoram desbravadores heróis
Tanta galhardia!
Vespasiano, Camisão
E o tenente Antônio João
Guaicurus, Ricardo Franco
Glória e tradição!
(Estribilho)
Sob um céu de puro azul
Reforjaram em Mato Grosso do Sul
Uma gente audaz
Tuas matas e teus campos
O esplendor do Pantanal
E teus rios são tão ricos
Que não há igual
Estribilho:
A pujança e a grandeza
De fertilidades mil
São o orgulho e a certeza
Do futuro do Brasil
Moldurados pelas serras
Campos grandes: Vacaria
Rememoram desbravadores heróis
Tanta galhardia!
Vespasiano, Camisão
E o tenente Antônio João
Guaicurus, Ricardo Franco
Glória e tradição!
(Estribilho)
Fonte: Wikipedia
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Guerra do Paraguai:
Fontes: www.youtube.com