A empresa de segurança Trend Micro realizou um estudo chamado  “Internet Safety for Kids & Families” ou, em português, Segurança de Internet para Crianças & Famílias. A pesquisa foi feita em sete países e tinha como objetivo descobrir com que idade as crianças começavam a acessar as redes sociais.
O estudo descobriu que as crianças brasileiras são as que entram mais cedo nas redes sociais com, em média, 9 anos de idade. 6 entre 10 pais permitem que os seus filhos tenham perfis nesses sites de relacionamento, representando 63% do total.
Foram entrevistados 1.419 pais pertencentes a sete países: Brasil, Austrália, Estados Unidos, França, Japão, Reino Unido e Índia.
5 entre os 7 países empataram. Suas crianças entram, em média, com 12 anos nas redes sociais. Mesmo o Brasil estando 3 anos abaixo dessa média, os pais brasileiros são os mais preocupados com a privacidade de seus filhos, 50% deles revelaram se preocupar com a privacidade dos seus filhos e 33% deles se preocupam com o assunto sempre, maiores porcentagens entre os pesquisados.
Além disso, 90% dos pais brasileiros estão entre os contatos de seus filhos nas redes sociais, o que os mantem informados sobre o comportamento de seus filhos.
Destes, 38% monitoram diariamente o perfil dos seus filhos, seguido pela Austrália (32%), Estados Unidos (31%), Reino Unido (28%), França (24%), Índia (17%) e Japão (9%).
A pesquisa também conferiu a confiabilidade dos pais em relação aos controles de privacidade das redes sociais. 34% dos pais brasileiros afirmam confiar nessas ferramentas enquanto os pais japoneses são totalmente descrentes de que eles são adequados para a segurança dos filhos.
Além dos hábitos relacionados às redes sociais pelas crianças, a pesquisa também levantou dados sobre o uso de smartphones pelas crianças. A maioria dos pais não compram esse tipo de aparelho para seus filhos, o maior índice da pesquisa é o brasileiro (27%) seguido pelo Reino Unido (21%) e Estados Unidos (19%).
Os filhos brasileiros costumam a ganhar um smartphone, em média, com12 anos, enquanto a idade média dos japoneses é 18 anos. Além disso, 9 em cada 10 pais, no Brasil, afirmaram ter orientado o filho sobre o uso seguro e responsável do smartphone.
Segundo uma matéria da Revista Veja, as crianças utilizam celulares cada vez mais cedo por questões sociais e de segurança, um quarto das crianças brasileiras ganham seu primeiro aparelho aos 9 anos.
Porém, os pais começam a se mostrar preocupados com o uso de smartphones por seus filhos e o conteúdo que eles acessam sem passar pelo crivo de um adulto. Segundo a matéria,  “uma pesquisa britânica revela que o uso de smartphones já se tornou uma dor de cabeça para alguns pais, que temem o contato dos filhos com material pornográfico e publicidade inapropriada.”
A pesquisa realizada pela “Mothers’ Union for Sarah Teather”, descobriu que o que mais preocupa os pais são as propagandas que chegam às crianças  através do celular.
Aproximadamente 35% desses pais disseram que sentem seus filhos vulneráveis aos anúncios essas publicidades e consideram a prática errada. Outra fonte de preocupação dos pais são os convites para rede sociais e para páginas de conteúdo inapropriado.
A pesquisa mostrada pela Veja ainda mostrou que 9 em cada 10pais afirmaram que “seus filhos estão crescendo mais rápido devido ao aumento da pressão comercial e sexual, causada principalmente por influência da internet e da televisão”.
“Para Reg Beiley, coordenador do estudo, os pais precisam estar mais atentos às novas tecnologias e ao relacionamento que mantêm com os filhos.”
Pais, vocês se preocupam com o que seu filho está vendo na internet? Tomam alguma medida para evitar que ele se depare com conteúdo inapropriado? Conte aqui para gente.
Um abraço e um ótimo fim de semana.
Fontes: Blog da RS